Wednesday, June 30, 2010

Tempestade furiosa.

Meu mundo caiu a baixo e eu, duramente, tento colocar pedaço por pedaço em pé, novamente. Mas a cada momento uma tempestade furiosa parece derrubar todos aqueles pedacinhos novamente ao chão. Ninguém sabe o que é isso. Ninguém sabe como é estar sozinho. Solidão é o pior veneno da vida. O saber de que não há ninguém ali. Ter o amor, e não ter para quem o direcionar. O saber do como é errado gostar de você. Ah...

Isso vem me consumindo há dias. O descobrir de uma dor que jamais fora sentida e agora, parece quebrar-me aos poucos, lentamente, como uma tortura cruel. Eu queria poder dizer a você o que sinto. Com todas essas palavras que consomem minha mente. Grita-las a você. Mas palavras se tornam insuficientes para lhe fazer entender o que é isso. E isso me envenena a carne, matando-me. Não tenho escolha. E se a tivesse, não a quereria. Tudo é mais difícil quando se pode escolher, pois sempre se escolhe o errado.

Estou cansada... dessa tristeza sem sentido, desse eterno depender. Cansada de amar demais. Cansada do amor. Teria como tirar férias? Sinto minhas energias indo, sem poder fazer nada.

Venho tentando dormir e nunca acordar. Cada levantar é como acordar no inferno. Queria dormir para sempre, sonhar eternamente. O acordar é o momento mais triste de meus dias.

Meus olhos ardem. As lágrimas caem, silenciosamente. Elas carregam tudo que me mata. Se um dia alguém conseguisse desvendar o que se acontece no coração de alguém, somente com uma lágrima, ah, então todos veriam o tormento que tenho vivido incessantemente.

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